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sexta-feira, 11 de maio de 2012

M Ã E



A origem do Dia das Mães

A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.
O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.
Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".
Mas foi outra americana, Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães. A idéia era fortalecer os laços familiares e o respeito pelos pais.
Durante três anos seguidos, Anna lutou para que fosse criado o Dia das Mães. A primeira celebração oficial aconteceu somente em 26 de abril de 1910, quando o governador de Virgínia Ocidental, William E. Glasscock, incorporou o Dia das Mães ao calendário de datas comemorativas daquele estado. Rapidamente, outros estados norte-americanos aderiram à comemoração.
Finalmente, em 1914, o então presidente dos Estados Unidos, Woodrow Wilson (1913-1921), unificou a celebração em todos os estados, estabelecendo que o Dia Nacional das Mães deveria ser comemorado sempre no segundo domingo de maio. A sugestão foi da própria Anna Jarvis. Em breve tempo, mais de 40 países adotaram a data.
"Não criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões, utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos 84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
Cravos: símbolo da maternidade
Durante a primeira missa das mães, Anna enviou 500 cravos brancos, escolhidos por ela, para a igreja de Grafton. Em um telegrama para a congregação, ela declarou que todos deveriam receber a flor. As mães, em memória do dia, deveriam ganhar dois cravos. Para Anna, a brancura do cravo simbolizava pureza, fidelidade, amor, caridade e beleza. Durante os anos, Anna enviou mais de 10 mil cravos para a igreja, com o mesmo propósito. Os cravos passaram, posteriormente, a ser comercializados.
No Brasil
O primeiro Dia das Mães brasileiro foi promovido pela Associação Cristã de Moços de Porto Alegre, no dia 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse parte também no calendário oficial da Igreja Católica.

Texto compilado das seguintes fontes
- Pesquisa de Daniela Bertocchi Seawright para o site Terra,
http://www.terra.com.br/diadasmaes/odia.htm
Fontes / Imagens:
· Norman F. Kendall, Mothers Day, A History of its Founding and its Founder, 1937.
· Main Street Mom
· West Virginia Oficial Site 

Mãe...
São três letras apenas
As desse nome bendito:
Também o céu tem três letras
E nelas cabe o infinito
Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer
Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!
Mário Quintana


A importância da mãe na educação dos filhos
Sybill Niemann


Sybill Niemann é dona-de-casa e conta as alegrias e dificuldades que encontra no dia-a-dia para criar os seus filhos

Na edição de maio de 2003, a revista norte-americana First Things (www.firstthings.com) publicou o artigo The necessary mother. O texto foi escrito pela mãe de família Sybill Niemann, que espera o quarto filho para setembro. Apresentamos um resumo.
"O bebê estava muito grudado comigo hoje. Aos dezoito meses, Monica machucou dois dos três molares que estavam nascendo, o que a deixou bastante dolorida. Ela não quer ser deixada de lado e fica abraçando as minhas pernas enquanto eu tento fazer sanduíches para a criança mais velha, descarregar a máquina de lavar louça e pôr a roupa para lavar. Toda vez que eu cuido dela, ela me olha bem nos olhos, me dando uma paz, tirando a minha atenção do resto do mundo e me fazendo dar a ela a única coisa no mundo que ninguém mais pode dar: minha total e amorosa atenção."

O lado difícil de ser mãe

Niemann comenta a dificuldade de falar sobre como criar as crianças hoje em dia e por quem elas deveriam ser atendi das. Comentando o dilema entre trabalhar fora e ser dona-de-casa, afirma: "Como em assuntos corno política e religião, é difícil um debate real porque a questão nos afeta profundamente e nos torna defensivos e cuidadosos."
Com sinceridade, Niemann comenta que nem todas as mulheres podem ter o salário que o marido dela ganha e que lhe permite ficar em casa. Porém, admite ter deixado de lado várias coisas de que gostaria: "Há muitas mulheres que querem ficar com as suas crianças em casa, mas podem não estar dispostas ao sacrifício necessário. Compreensivelmente, elas podem não estar dispostas a mudar para uma casa menor, em um local menos agradável, ou a não ter um segundo carro, ou a desistir das férias, de comer fora e ir ao cinema".
Outro sacrifício necessário, diz, é que ficar em casa pode ser muito entediante. Como exemplo, ela cita o que acontece quando se tem uma criança de três anos. Niemann chama essa fase de "Narração". É a época em que a criança começa a contar histórias: "Jonah conta histórias sobre os vídeos a que assiste. (...) Anda pela casa narrando o que viu. Por um momento as histórias são uma doçura, repletas de palavras erradas engraçadas. Mas, após meses ouvindo, eu estou entediada. Um 'Puxa, querido', não é suficiente. Agora, aos quatro anos, quer que eu diga: 'E o que o herói fez com ele?"'
O tédio, diz Niemann, é uma objeção comum das mulheres a ficar em casa. Como uma pessoa pode manter-se ativa socialmente sem contato outros adultos por oito horas, a não ser por meio das relações pessoais e da TV? A mãe argumenta que pode ser difícil não se entediar, principalmente hoje em dia, em que há muitos modos de nos entretermos. "Agradar a si mesmo, fazer a própria rotina, sempre procurando o que é atraente - não são coisas necessariamente erradas. Mas é difícil deixá-las de lado. Nós temos muito pouca experiência em sermos pacientes com o aborrecimento em favor do bem de outras pessoas."

Pais por causa dos filhos

Sybill Niemann argumenta que não há uma solução mágica para as dificuldades que uma dona-de-casa encontra. "Penso que é desnecessário afirmar que, apesar de tudo, ficar em casa pode ser uma recompensa. Como convencer alguém de que a crescente satisfação com o meu trabalho vai além de uma traço da minha personalidade?
Bem, acho que posso dizer isso. Como tantas outras mães em tempo integral, eu aprendi o óbvio. Mesmo o melhor professor, a mais cuidadosa das babás, não pode substituir a minha presença atenciosa. Não importa quanto uma pessoa possa concordar comigo e com meu marido, ela não pode educar e conduzir as crianças como nós podemos. É um presente de Deus para mim e para o John, somente para nós. Quando refletimos sobre como as crianças são educadas e quem as educa, penso que esse é o ponto por onde deveríamos começar."
E conclui: "Ser pai e ser mãe é um trabalho difícil. E que nós sempre amaremos".

Fonte: Jornal Interprensa - Ano VII - Número 70 - Julho de 2003
 
O Grupo Escoteiro Erivaldo Sandro deseja a todas as mães um Feliz Dia das Mães cheio de Amor, Paz e na companhia de seus filhos.
 
                                                                                                                    Chefe Rogério Moreira

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